de volta às viagens

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depois de 5 meses em reforma, tempo que o rio nos disponibilizou, voltamos às viagens
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Foto: Nelson Wisnik, mar/2011
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aproveitando a estiagem

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o trabalho nas "obras vivas" do barco Nheengatu, entenda-se a parte que o faz flutuar na água, seu casco, foi feito durante a estiagem de "verão amazônico"
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desde o encalhe do barco no final de agosto de 2010, no dia 25, o nível do rio foi acompanhado, dia a dia, através dos registros do nível do rios Tapajós e Amazonas na cidade de Santarém, oeste do Estado do Pará, disponibilizados na internet, gratuitamente, pela ANA - Agência Nacional de Águas
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conhecendo a evolução do nível do rio foi possível gerenciar melhor o andamento dos trabalhos, otimizando a compra de materiais e a alocação da mão de obra
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a estiagem de 2010 foi especialmente severa e prolongada e, dos quatro meses previstos para o trabalho, o rio Tapajós só voltou ao nível em que o barco foi encalhado após terem passado pouco mais de cinco meses, o que proporcionou alguma folga no cronograma dos trabalhos
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as evoluções das estiagens de 2005 e 2010 estão ilustradas nos gráficos acima, e foram comparadas em postagem de 8 de fevereiro passado no blog "de barco na Amazônia", postagem que pode ser acessada através do menu da barra lateral
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no gráfico referente a 2010, em verde, o período ilustrado corresponde ao tempo durante o qual o barco Nheengatu permaneceu encalhado
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as infomações referentes aos níveis dos rios em diversas bacias hidrogáficas brasileiras podem ser acessadas através do Sistema de Monitoramento Hidrológico da ANA, acionando o link no menu da barra lateral
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Gráficos: Nelson Wisnik
Fonte:.....ANA - Agência Nacional de Águas
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finalizando o casco

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pintura finalizada, colocados o eixo, o hélice e o leme, o rio enchendo
.agora só resta esperar a água "crescer" e o barco flutuar novamente
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Fotos: 1.- Edson Jesus, fev/2011
...........2.- Nelson Wisnik, mar/2011
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casco novo

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o calafeto do casco é feito em duas camadas com algodão levemente umidecido com zarcão e prensado entre as tábuas utilizando-se uma talhadeira adaptada
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quando o barco está na água as tábuas do casco incham e prensam ainda mais o calafeto, fazendo com que a vedação seja bastante eficiente
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abaixo da linha d'água o calafeto é recoberto com breu, pois não sofrerá aquecimento por não ficar exposto à insolação; acima da linha d'água, assim como os furos resultantes da inserção dos pregos, o calafeto é recoberto com massa feita com uma mistura de cré, óleo de linhaça e um pouco de tinta óleo
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Fotos: Edson Jesus, 2011
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encalhado para reforma

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em 25 de agosto de 2010 o barco Nheengatu foi encalhado na margem do rio Tapajós para reforma
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durante a estiagem que caracteriza o "verão amazônico", de maio/junho a outubro/novembro, o nível do rio abaixa e permite que se trabalhe nas obras "vivas" do barco (aquelas dos quais ele depende para flutuar) em seco sem a necessidade de puxá-lo para terra, evitando, com isto, que sejam feitos esforços localizados sobre a estrutura do barco
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Foto: 1.- Edson Jesus, ago/2010
.........2.- Nelson Wisnik, set/2010
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em dia de vento

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ondas são formadas pela ação do vento , e são tanto maiores quanto mais tempo os ventos perduram, maior sua intensidade e maior seu percurso sobre a superfície da água
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os ventos alísios, em particular, duram o dia todo, são intensos e sua direção, Nordeste-Leste, coincide com as direções dos cursos do rioAmazonas e Tapajós nas proximidades de Santarém, resultando na ocorrência de ondas praticamente durante toda a época da estiagem, de junho a outubro
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Video: Nelson Wisnik
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no rio Arapiuns

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atracado no abrigo interno da Ponta Grande, no rio Arapiuns, afluente do rio Tapajós, por sua vez afluente do rio Amazonas
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Foto: Nelson Wisnik
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fundeado em Santarém

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fundeado em frente à cidade, próximo ao Mercadão 2000 e ao IBAMA; ao fundo podem ser vistas as instalações do Porto de Santarém..

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Foto: Atílio E. Reggiani, 2004
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navegando o rio Tapajós

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o barco Nheengatu descendo o rio Tapajós de Alter do Chão para Santarém, em dia de pouco vento
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Video: Nelson Wisnik, 2002

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descendo o Rio Amazonas

Descendo o Rio Amazonas, a montante de Santarém, na altura das Ilhas das Marrecas
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Foto: Nelson Wisnik
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acordando no Igarapé-Açú

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Acordar com o canto das piaçocas (jaçanã), garças, arirambas (martim pescador), japiins, e o ruído dos botos vermelhos na água
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Fotos: Nelson Wisnik
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abrigado em Vera Paz

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Junto à cidade de Santarém o abrigo é na Vera Paz
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Fotos: Nelson Wisnik
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navegação por instrumentos

navegação por instrumentos amazonia rio amazonas rio tapajós ecobatímetro gps satelite
ecobatímetro, notebook com software de georeferenciamento e GPS

o tempo a bordo

nada mais simples

o tempo e seu reverso

especial

este é o mais utilizado

posto de comando

solarium

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Fotos: Nelson Wisnik
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convés superior

camarote a meia nau em primeiro plano, camarote de proa ao fundo

B/M Nheengatu

barco no rio tapajós rio amazonas santarém turismo pesquisa georeferenciamento

Comprimento: 14m / 46pés
Boca: 3,5m / 11pés
Arqueação bruta: 13,7ton
Motor: MWM 4cilindros
Gerador elétrico CA: 4kVA
Gerador Auxiliar CA: 1kVA
Rede CA estabilizada: 1,5kW
Lancha de Apoio: 5m / 16pés
Motor de popa: 15HP

camarote de proa (II)