quinta-feira, 2 de junho de 2011

aproveitando a estiagem

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o trabalho nas "obras vivas" do barco Nheengatu, entenda-se a parte que o faz flutuar na água, seu casco, foi feito durante a estiagem de "verão amazônico"
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desde o encalhe do barco no final de agosto de 2010, no dia 25, o nível do rio foi acompanhado, dia a dia, através dos registros do nível do rios Tapajós e Amazonas na cidade de Santarém, oeste do Estado do Pará, disponibilizados na internet, gratuitamente, pela ANA - Agência Nacional de Águas
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conhecendo a evolução do nível do rio foi possível gerenciar melhor o andamento dos trabalhos, otimizando a compra de materiais e a alocação da mão de obra
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a estiagem de 2010 foi especialmente severa e prolongada e, dos quatro meses previstos para o trabalho, o rio Tapajós só voltou ao nível em que o barco foi encalhado após terem passado pouco mais de cinco meses, o que proporcionou alguma folga no cronograma dos trabalhos
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as evoluções das estiagens de 2005 e 2010 estão ilustradas nos gráficos acima, e foram comparadas em postagem de 8 de fevereiro passado no blog "de barco na Amazônia", postagem que pode ser acessada através do menu da barra lateral
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no gráfico referente a 2010, em verde, o período ilustrado corresponde ao tempo durante o qual o barco Nheengatu permaneceu encalhado
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as infomações referentes aos níveis dos rios em diversas bacias hidrogáficas brasileiras podem ser acessadas através do Sistema de Monitoramento Hidrológico da ANA, acionando o link no menu da barra lateral
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Gráficos: Nelson Wisnik
Fonte:.....ANA - Agência Nacional de Águas
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